DIREITO AO CORPO NA CIDADE 2018

Seminário do Direito ao Corpo na Cidade

De Agosto a Setembro - Inscrições até 15 de Julho

Sobre os Cárceres Corpóreos e Mapas de Ações

O Seminário do Direito ao Corpo na Cidade é um ciclo com encontros de agosto a setembro de 2018, inter e trans disciplinar aberto a debates, vivências e ações na cidade, que pretende pluralizar narrativas em direitos humanos como campo de trabalho, subsidiar o corpo como entendimento principal, e como viés de política pública, sugerir novos caminhos e relações para repensarmos o desafio da crise urbana.

Direito ao Corpo na Cidade se expande por 9 Estações – Territórios; na Câmara dos Vereadores, EBAE/FCC-UFRJ, UERJ, UFF, ENSP/FioCruz, Centro Coreográfico, Associação Cultural Panorama, Patronato Magarino Torres e unidade prisional, Teatro Municipal de Niterói, entre outros, com ações em diversos espaços públicos no Rio de Janeiro, Niterói, Petrópolis e no Porto. Os encontros propõem experimentar o CORPO como centralidade na sua produção às realidades econômicas brasileiras, entre a arte e a ética nas abordagens à educação, meio ambiente, justiça, cultura, saúde, urbanismo e aprofundar a discussão sobre o que impede o avanço de macro políticas, aprisiona nossas memórias e identidades em conflitos na sociedade, no urbanismo sitiado e no Estado.

A organização do Seminário é a continuidade de temáticas sobre audiências públicas para refletir formas de incidência sobre o poder político municipal, estadual e federal, como a criação de redes em defesa de políticas sensíveis por direitos fundamentais e vitais à potência histórica dos corpos Latino Americanos.

A programação está aberta às energias e sinergias postas em exercício para atingir a presença do Corpo na biodiversidade acadêmica, filosófica e humana de cidades, a fim de promover o impulso da oralidade e a prática sobre a etimologia Corpo, subjetividades em ensaios acadêmicos, em manifestos e ações expandidas em formatos diversos.

Direito ao Corpo na Cidade defende amplificar o Direito às diversidades de Corpos bem como a criação de outras cartografias e cultivar a micropolítica que começa nos corpos atingidos desde as prisões invisibilizadas da cidade até as populações que ocupam e vivem espaços próximos à natureza ameaçada pela megacidade. Buscamos incentivar, através de um espaço compartilhado, a formação de grupos de trabalho orgânicos, a produção de pesquisas-ações, a emergência de subjetividades e a construção de pontes diplomáticas, processos e práticas de justiças de transição, reparações históricas e redução de danos.

Este é um projeto e construção coletiva por integrantes do Coletivo em Silêncio, do Laboratório de Direito à Cidade – UFRJ e da Universidade da Cidadania. O ciclo de debates, seguidos de encontros e vivências reúnem curadores, instituições públicas, associações, comissões, comitês, fóruns, organizações, movimentos, coletivos, militantes, pesquisadores independentes, ocupações e cidadãos. Os artigos, intervenções e vídeos enviados às inscrições, e a cobertura audiovisual das mesas, vivências e ações expandidas entrarão a seleção do Laboratório de Direito à Cidade e terão o apoio às publicações, a Universidade da Cidadania e instituições parceiras.

As mesas terão um objeto móvel em itinerância que acompanhará os debates e ações, destinado para o público depositar em seu interior cartas, desenhos e palavras (anônimas ou não) às mulheres – Cis e Trans– atingidas pelos sistema de justiça e criminal. Baú Poético é uma instalação e parte de um programa de oficinas artístico pedagógicas de acessibilidade cultural, que transformará cartas em arquivos e objetos de arte nas unidades prisionais, na sede do Festival Panorama e junto às instituições participantes.

O lançamento do evento será na manhã no dia 2 de agosto de 2018 às 9h30h – 13h no Salão Nobre da Câmara Municipal que contará com a presença de apoiadores, palestrantes das mesas e convidados às atividades. Serão aceitas propostas e inscrições até o dia 15 de julho para mesas, vivências e chamadas para o corpo nos espaços públicos e ações expandidas propostas. A programação culmina em outubro e novembro com ações dentro da programação do Festival Panorama e serão organizados nos espaços públicos determinados pelos participantes de ciclos e vivências do seminário. As inscrições serão abertas em breve na página e nos links: https://coletivoemsilencio.com.br/direitoaocorponacidade/e  www.coletivoemsilencio.com.br.

Apoiadores: Associação Cultural Panorama, Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, ColetivA – Associação de Juízes para a Democracia – AJD, Cine Zona Oeste, Ensp – Curso de Especialização de DHGS e DCPPDH, Comissão Municipal Especial da Juvenutde do Rio de Janeiro, Fórum de Ciência e Cultura – UFRJ; Laboratório de Comunicação Dialógica-LCD/UERJ, INEAC-UFF, Ocupação Manoel Congo e Pele;

Redes: Centro de Tradições Afro-Brasileiro Asè Egi Omim, Frente Estadual pelo Desencarceramento-RJ, Instituto Nelson Mandela;

São convidados para a abertura do Seminário: Degase – Sistema Estadual Socioeducativo, Defensoria RJ, Fundação Casa de Rui Barbosa, SEAP – Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, Tribunal de Justiça – RJ e VEP-RJ e;

Os movimentos: AMAR – RJ (Mães do Socioeducativo), Axé pela Democracia, Campanha Caveirão Não!, Coletivo Eu Sou Eu, Associação Elas Existem, KRIADAKÍ, Memória Verdade e Justiça, Movimento Moleque, EFAV – Escola e Faculdade Angel Vianna, Filhos e Netos da Ditadura, Familiares e egressos do Sistema Penitenciário, FASE, Festival Dança em Foco, Festival Mexe – Portugal, Fórum de Saúde do Sistema Prisional, Fórum Baixada Grita, Grupo de Trabalho Mulheres e Liberdade da Comissão Especial da Juventude, IRI – PUC RJ, Ocupa Dops, Raízes em Movimento, Rede de Artistas e Gestores de Dança na America Latina, Rede de Mães de Acari, Rede de Mães da Baixada, Rede Mães de Maio, Rede de Pontos de Cultura, Rede de Movimentos e Favelas Contra a Violência.

Redes

Coletivo Em Silencio
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