POR UM FIO

POR UM FIO

POR UM FIO é um espaço instalativo que mobiliza forças libertárias. 

A instalação convida a participar e a criar a partir da ativação dxs participantxs em contato entre si, com o espaço sensorial, materiais e jogos.

É do encontro de desejos e memórias que a instalação se produz interativa.

Neste território sensível, mulherxs se movem por pulsões políticas, sonorizam tessituras, ancoram afetos, entrelaçam cores e desenham sobre a suspensão do tempo. 

O espaço é ancestral, aberto para produção de vida que contornam linhas, bordas e continentes de emoções, ressignificando na ponta dos dedos histórias e sonhos.

Os cárceres corpóreos são retalhos de memórias que testemunham a açãodo Corpo como Território em afirmação e resistência. O gesto e o feminino tornam-se, fio a fio uma tecnologia.

O Coletivo em Silêncio convida público, famílias, mães, mulheres, crianças, a re-ativarem corpos e nomes que resistem. 

Com Adelly Costantini, Adriana Penatti Andrea Chiesorin, Clarice Rito Plotkowski Claudia Wer Eliene Maria Vieira, Elza Santiago, Ivy Shipper, Lais Castro Aleta Katia Flávia Matylda Rosinska, Mhyrna Boechat, Paula Gorini, Paula Maracajá, Paula Kossatz, Ramon Nunes Mello Renata Brandão. 

 

Histórico:

A pesquisação tem início em junho de 2018 na programação itinerante do Seminário de Direito ao Corpo na Cidade. 

A instalação começa pelo objeto móvel: o BAÚ POÉTICO, instalação na entrada de 9 Estações / mesas e convivências é uma exposição itinerante, que continuara o traçado no decorrer do espaço-tempo. A caixa deposita a força da palavra e é a mídia, um pedaço e objeto que propõe as bocas à leitura entre vozes, registros e arquivos que nunca foram lidos, entregues aos seus destinos, mas agora fazem parte da nossa memória coletiva, social e histórica.

Através do programa NAS LINHAS DO CORPO oficina artístico pedagógica de acessibilidade cultural, no Rio de Janeiro, Niterói, Petrópolis, o Baú Poético e suas criações tem o objetivo de transitar nas unidades prisionais, na sede do Festival Panorama e junto às instituições UFRJ, UERJ, UniRIO, UFF, FioCruz que fazem parte do ciclo de debates.

NAS LINHAS DO CORPO é  um programa de oficinas artístico pedagógico de inserção cultural, com mulheres – nomes sociais femininos – atingidas pelos sistemas de justiça e criminal, percorre espaços fora e dentro das prisões e culmina com exposições na cidade do Rio de Janeiro.

As vivências fazem parte dos projetos do Coletivo em Silêncio, Panorama Festival e da Universidade da Cidadania-UFRJ em parceria com o Instituto Nelson Mandela, Laboratório de Comunicação Dialógica – LCD/UERJ, Patronato Magarino Torres e Secretaria Estadual de Administração Penitenciária-SEAP e a manutenção de sua itinerância é parte das atividades e pessoas participantes do processo, convivência e contato com a pesquisação do Coletivo em Silêncio e redes, Grupo de Trabalho Mulheres e Liberdade, Frente pelo Desencarceramento.

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